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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Querido Bloco de Notas.

Querido bloco de notas,
Quando penso em escrever para quem amo, escrevo aqui, pra você, pra mim. Quando penso em chorar, venho e retorno a antigas notas e me sinto bem, pois a causa de toda confusão não sou eu.
Você sabe, a culpa não é das estrelas, nem dos meus pais, nem do mundo, é dela.
Ela ama de uma forma nada amável. Ela promete coisas que simplesmente nem precisava serem prometidas. Ela sorri com os lábios sem sorrir com o coração. Ela beija com vontade, mas será só apenas por prazer? Ela me abraça apertado, mas será porque sentiu mesmo minha falta ou por só precisar mesmo de um? Ela diz que quer viver uma vida ao meu lado, mas existem vidas curtas e outras longas...
O que será que ela quer de mim? Amor? Isso ela já tem. Cumplicidade? Isso também. Confiança? Já depositei toda a minha nela. Então o que será que queres de mim? Meu coração? Já entreguei em suas mãos, disse: não repara na bagunça e nem nas remendas, só cuida vai. E o que ela disse: não preciso de muito, só preciso de você.
Juro, ela me bagunça como nenhuma outra, mas me completa como ninguém nunca completou. Como Renato Russo dizia: quem irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?

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